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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Leitura complementa tratamento hospitalar

Paciente costuma ler todos os dias durante a internação
A leitura estimula a fantasia, enriquece o conhecimento, criatividade a atenção, concentração e a memória. 

Segundo o psicólogo, Guilherme Simonsem, esta atividade é muito importante. “Se um paciente incorpora a leitura a sua rotina de vida, ele tende a ter uma diminuição da ansiedade e da prática de outras atividades menos saudáveis”, afirma. 

Já de acordo com a assistente social, Izabel Santelo, uma das principais colaborações é a inclusão social dos pacientes a partir da informação.

Durante a permanência no Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes, o paciente, Fernando (identididade reservada), já leu cinco livros, quando acha algo interessante ele costuma fazer resumos. “Atualmente estou lendo O analista de Bagé – livro de Luis Fernando Veríssimo - em outra internação eu li outros livros e até mesmo tenho uma pequena coleção em casa”, diz.

O hospital mantém uma biblioteca para pacientes e um ponto de incentivo a leitura, entre eles funciona na sala de espera da instituição um espaço para a troca de livros. As famílias podem trazer e levar livros durante as visitas.

Embora o termo biblioterapia – terapia por meio dos livros - ainda não seja efetivamente o trabalho que o hospital desenvolve, visto que existe um profissional específico para esta atividade e uma individualização nas indicações de livros, existe uma seleção geral de obras mais indicadas, dando prioridade a poesia, literatura e filosofia.


 “Os livros selecionados não podem fazer apologia ás drogas ou agressividades desnecessárias”, afirma a terapeuta ocupacional, Valéria Cristina.

Por: Cleber Benvindo
(Assessoria de Imprensa do Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes de Presidente Prudente)

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