Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental, a data marca um
momento importante para a reflexão e também para a busca de avanços das
políticas públicas nessa área e de uma sociedade livre de preconceitos.
Segundo a médica psiquiatra, Tatiana Del Poço, embora a
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) não tenha medido esforços para
diminuir o preconceito, ele ainda existe. “As pessoas precisam entender que é
uma doença como qualquer outra e que tem tratamento”.
Um dos fatores que envolvem a recuperação dos pacientes é
a descoberta precoce da doença, além de equipes multidisciplinares que garantam
este trabalho envolvendo as diversas áreas.
Em Presidente Prudente o Hospital Psiquiátrico Bezerra de
Menezes conta com médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais,
assistentes sociais, enfermeiros e é responsável pelo atendimento de 45 cidades
do oeste paulista.
O trabalho no hospital é integrado, além da terapia
ocupacional, existe o incentivo a leitura, terapia assistida por animais, horta
e atividades como futebol e marcenaria.
A família também recebe suporte. Segundo a assistente
social, Tassiany Maressa, ela realiza duas vezes por semana grupos com as
famílias. “O objetivo, além de resgatar e fortalecer o vínculo familiar é
envolver a família no tratamento dos pacientes”.
De acordo com a médica psiquiatra Samara Araujo e Tathiana
Del Poço, o financiamento voltado a Saúde Mental no Brasil, por ser desigual
precisa de uma revisão e impede avanços. “As mudanças são importantes, mas a
forma que o financiamento voltado para a área é realizado está errada, ainda
precisamos avançar e de forma mais completa”, afirma Del Poço.
Por: Cleber Benvindo
(Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa do Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes)
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