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Esses são alguns dos médicos da instituição, no total são mais de dez |
Hoje
se comemora o Dia do Médico. No Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes atuam
cerca de 10 médicos que atendem pacientes que procuram tratamento na
instituição.
São manhãs muito agitadas, com
diversos atendimentos, sempre um ou outro paciente querendo atenção ou cuidado.
Embora cada qual tenha sua particularidade existe algo em comum, a maior
motivação de todas elas é ver a melhoria da qualidade de vida dos seus
pacientes.
Veja o depoimento de algumas das médicas psiquiatras do hospital:
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Na foto (da esquerda para a direita), as médicas psiquiatra, Tathiana Del Poço,
Stephanie Maniçoba, Michelle Salione e Samara Cristina |
Michelle Salione trabalha há cinco anos no
hospital e tem oito anos de profissão
Escolhi
ser médica para ter mais conhecimentos e principalmente entender as situações
da vida, melhorando a qualidade de vida de outras pessoas.
O
desafio hoje de um médico é manter a serenidade e nunca esquecer os valores
pelos quais jurou. Todos os dias o que me motiva é o muito obrigado de um
paciente ou familiar, isso pra mim é muito gratificante.
Tathiana
Del Poço tem oito meses no hospital e quatro anos de profissão
Desde
criança quis ser médica, principalmente devido ao contato pessoal, acho que
nasci para isso mesmo.
O
que mais me motiva é ver a melhoria dos pacientes, saber que eu tive
participação e pude fazer a diferença, principalmente quando você ameniza a
dor.
Lembro
que ainda na faculdade comecei a ter afinidade com a psiquiatria, descobri que
existe mais área do que a cirúrgica. A Saúde Mental é uma área interessante,
principalmente porque requer o amor e a paixão pelo que faz.
Sei
que os desafios são muitos, talvez o maior deles seja a estrutura e os recursos
para essa área, você tem que resolver os problemas com o que tem, sabendo que
pode fazer mais.
Samara
Cristina trabalha no hospital há 12 anos e tem 13 anos de profissão
Sempre
gostei de cuidar de pessoas e da área da saúde, por isso escolhi ser médica,
quando você melhora a qualidade de vida de um paciente, mesmo que você não
tenha alcançado a cura, você se sente mais motivado.
Acredito
que um dos desafios seja um sistema de saúde em que os recursos se destinem
para melhorias no tratamento, em medicamentos para o bem de todos os pacientes.
Sthephanie Moretti atua no Bezerra há dois anos e tem sete anos de profissão
Meu
pai era médico, ele foi minha influência na escolha da profissão, eu sempre o
acompanhava isso então foi minha motivação.
Acredito
que a mudança e a troca entre pacientes e médicos são muito importantes porque
a gente faz pouco e recebe muito.
A
psiquiatria me despertou a curiosidade, principalmente porque poucas pessoas
dão a devida atenção, eu pensei que podia mudar isso. O maior desafio é a psicofobia
que é a discriminação e o preconceito que existe em relação aos pacientes
psiquiátricos.
Por: Cleber Benvindo
(Depoimentos cedidos a Assessoria de Imprensa do Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes)